22 novembro, 2006

Obrigada a todos!!!

A exibição da peça 'Se Perguntarem por mim não estou' no auditório do Instituto Franco-Português terminou.

Foram 4 semanas de stress, gargalhadas e pânico à volta de um tigre, que afinal era uma simples ilusão colectiva, ou talvez não...

A todos os que estiveram presentes, e que não foram tão poucos como isso, o nosso muito obrigado! Foi muito bom sentir-vos por perto, e só assim o teatro vale a pena!

Mantenham-se em contacto e até breve!!

17 novembro, 2006

À parte o tigre, há mais alguma coisa que me queiras dizer?

É já no dia 28 de OUTUBRO que estreará o novo espectáculo Hipócrita! Fica atento!

Hipócritas apresentam:

SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU
autoria Mário de Carvalho
encenação Alexandre Borges

Sobre a peça...
Esta não é uma noite como as outras. Esta noite começa e acaba num tigre. Um tigre que pode ou não existir. Um tigre que, existindo ou sendo apenas uma ficção, assombra este prédio.

Adelaide seria uma mulher feliz, não fossem as suspeitas sobre a infidelidade do marido; Alberto seria um homem feliz se não sentisse que pode estar a ser ultrapassado pelos jovens colegas da empresa; Cecília seria feliz se tivesse amor; Fernanda seria feliz, Emília seria feliz, Duarte seria feliz, não fossem, também, isto e aquilo, as dúvidas e os arrependimentos, as frustrações e o sentimento de incompreensão.

Agora que estão encarcerados num apartamento cercado por um ou mais tigres ou pela simples ideia de um, o que quer que eles sejam ou tenham falhado ser, fica exposto, de modo inapelável, como nunca antes nas suas vidas. É, pois, preciso enfrentá-lo. Porque o tigre que espreita do outro lado da porta é do exacto tamanho da soma de todos os seus medos.

Mas, antes, à parte o tigre, haverá mais alguma coisa que queiram dizer uns aos outros?

Alexandre Borges

02 novembro, 2006

Hipócritas na Imprensa

AGÊNCIA LUSA

Hipócritas levam à cena em Lisboa "Se perguntarem por mim não estou"
A peça "Se perguntarem por mim não estou", de Mário de Carvalho, é levada à cena no Instituto Franco- Português, em Lisboa, pela Companhia de Teatro Hipócritas, até 18 de Novembro.

Em palco estarão nove personagens coagidas pelo medo de um tigre que estará à solta no prédio, uma alegoria à repressão política que o encenador Alexandre Borges optou por transportar para o mundo teatral. "Prescindimos da ideia de opressão colocando a questão na presença de dois grupos de pessoas na sala: o dos actores e o dessa massa invisível que é o público", disse à Lusa Alexandre Borges. Todavia, segundo o encenador, "será sempre mantida a linha de divisão entre o público e os nove actores em palco". Borges manteve também a proposta do dramaturgo de a acção decorrer num apartamento, mas optou por um palco giratório. Assim, descreveu o encenador, ao longo da peça são apresentadas três perspectivas do apartamento onde decorre a acção, para que no final da peça "o público se sinta no corredor do apartamento no edifício onde estará o tigre". "Há uma perspectiva tradicional do apartamento, pela frente, depois uma lateral, vendo-se o apartamento e o corredor e, finalmente, uma das traseiras, onde o público se sentirá como estando no corredor", esclareceu. A Companhia de Teatro Hipócritas teve a sua origem no Grupo de Teatro da Escola Superior de Comunicação Social. Em cena estarão os actores Ana Borga, Filipa Pais de Sousa, Miguel, Lúcia Morgado, Sheila Totta, Sílvia Soares, Susana Viana, Manuel Barbosa, Tiago Martins e o gato Matilde que é o "Tigre". Alexandre Borges é actor, encenador e escritor. Autor de "Dez histórias de amor em Portugal" e co-autor de "Histórias secretas de reis portugueses" prepara actualmente para publicação um romance. Colabora frequentemente com a RTP como guionista de programas e actor convidado, tendo recentemente participado nos programas "Operação Triunfo", "Prós e contras", "Serviço Público", entre outros.