31 julho, 2007

Novas datas

Os ensaios para a nova peça começam hoje dia 30 de julho às 22h na Casa de Tomar. Quarta-feira, dia 1 de Agosto, novo ensaio, às 21 horas na esplanada do jardim do Museu de Arte Antiga (não no museu em si, ao lado).

Hipócritas procuram local de ensaio :
por motivos de comodidade e flexibilidade de horários. Sugestões são bem-vindas...

Sou uma hipócrita convicta!

Descobri em mim o vício da sonsice deliberada, da aldrabice incessante e do fingimento por vocação. Sou uma hipócrita convicta! Este vício é a minha homenagem à perfeição, ao belo e à virtude. Contribuo com a minha libertinagem para uma virtude maior, entrego-me a este suplicio para que o belo triunfe.
E essa virtude não resiste sem o meu vício e, por outro lado, para que serve o vício num mundo impuro? O equilíbrio carece de ambos: vicio e virtude.
E qual de vós não confessa ser tão hipócrita quanto eu?
Quem não se rende aos seus instintos mais básicos para aliciar e encantar o outro, quem não tem gozo em ser quem não é, nem que seja por instantes? Quem não se delicia com o seu disfarce?

À parte o tigre, quero revelar o meu maior temor: deixar de ser hipócrita! Deixar de viver nesse mundo do faz de conta! Afinal para que interessa quem verdadeiramente sou?

Djamilla Delacth
Os ensaios para a nova peça começam hoje dia 30 de julho às 22h na Casa de Tomar. Quarta-feira, dia 1 de Agosto, novo ensaio, às 21 horas na esplanada do jardim do Museu de Arte Antiga (não no museu em si, ao lado).

03 julho, 2007

Nova temporada

Começam dia 16 de Julho os ensaios para a nova peça d'Os Hipócritas, Godot nos Infernos, com estreia prevista entre Dezembro e Fevereiro.

1º ENSAIO:
16 de JULHO de 2007 pelas 22h
Casa de Tomar
Restantes ensaios:
Horário de Ensaio: 22h às 24h30
Dias: 2ª, 4ª e 5ª
Local: Casa de Tomar

18, 23, 25 Julho - Leituras e escolha de Personagens
Agosto - decorar texto
Setembro retomamos os ensaios!


Godot nos Infernos:

"Ok. Nem Deus nem o Diabo atendem. Então, quem me vem buscar?
Inês, Estelle e Garcin estão no inferno. Mas não há fogo eterno nem demónios nem tridentes. Não há, sequer, outros condenados. O espaço não é vermelho nem quente, mas vazio. Há três canapés e uma estátua do Super-Homem. Nenhum espelho. A única coincidência com o imaginário colectivo é talvez o Criado, que poderia ser Caronte. Vladimir e Estragon estão no mundo, parece. Mas não há casas nem árvores nem carros nem portas nem janelas nem outras pessoas. Apenas uma árvore de natal. Artificial. Depois, vêm Pozzo e Lucky, mas sabem tanto ou tão pouco do mundo como Didi ou Gogo. Por duas vezes, aparece e desaparece um menino, um menino que, poderia jurar, é igualzinho ao Criado. Nada mais. Existir é isto, dum lado e doutro da vida. A menos que alguém venha."